Os digitais
Vittorio Medioli
Vittorio Medioli
No livro "O Futuro do Trabalho", do sociólogo Domenico de Masi, se lê uma interessante e profunda descrição da nova geração influenciada pela era digital. Os jovens digitais merecem uma reflexão atenta, pois são eles o futuro da humanidade ou apenas um acidente.
Vejamos: "Os digitais são muito atentos à ecologia e tendem a um desenvolvimento sustentável; aceitam com entusiasmo o espírito multirracial, a convivência pacífica das culturas e das religiões; amam a noite, pelo menos tanto quanto o dia, e não fazem muita diferença entre os dias oficialmente feriados ou festivos e os dias úteis. À diferença dos pais, que tinham mais tios do que avós, os digitais têm mais avós do que tios".
"Os digitais já estão habituados a confundir as atividades de estudo, de trabalho e de tempo livre; a frequente familiaridade com o desemprego habituou-os a conjugar períodos de trabalho casuais com fases de estudo mais intenso, com viagens, com atenção à família e ao grupo de amigos. Por isso eles tendem a falar mais línguas, sobretudo o inglês, e a comunicar-se por meio de "novos esperantos", como o rock, a arte pós-moderna, a desenvoltura dos relacionamentos sexuais, a ausência de ideologias fortes. Têm preferências nítidas por determinadas revistas, determinados cantores, determinados artistas com os quais se identificam".
"Os digitais são frequentemente desempregados, mas, cultos e acomodados. Vivem aproveitando o patrimônio familiar, por isso tendem a dar pouca importância ao dinheiro como fim em si mesmo e pouca importância ao consumo como símbolo de status. Cuidam do corpo, mas não o equipam de modo oneroso, preferindo aquilo que é ao que aparenta".
"Os digitais são uma ‘cultura’. Antes uma contracultura ociosa e criativa que uma cultura empregatícia e organizacional, frenética e executiva".
Vejamos: "Os digitais são muito atentos à ecologia e tendem a um desenvolvimento sustentável; aceitam com entusiasmo o espírito multirracial, a convivência pacífica das culturas e das religiões; amam a noite, pelo menos tanto quanto o dia, e não fazem muita diferença entre os dias oficialmente feriados ou festivos e os dias úteis. À diferença dos pais, que tinham mais tios do que avós, os digitais têm mais avós do que tios".
"Os digitais já estão habituados a confundir as atividades de estudo, de trabalho e de tempo livre; a frequente familiaridade com o desemprego habituou-os a conjugar períodos de trabalho casuais com fases de estudo mais intenso, com viagens, com atenção à família e ao grupo de amigos. Por isso eles tendem a falar mais línguas, sobretudo o inglês, e a comunicar-se por meio de "novos esperantos", como o rock, a arte pós-moderna, a desenvoltura dos relacionamentos sexuais, a ausência de ideologias fortes. Têm preferências nítidas por determinadas revistas, determinados cantores, determinados artistas com os quais se identificam".
"Os digitais são frequentemente desempregados, mas, cultos e acomodados. Vivem aproveitando o patrimônio familiar, por isso tendem a dar pouca importância ao dinheiro como fim em si mesmo e pouca importância ao consumo como símbolo de status. Cuidam do corpo, mas não o equipam de modo oneroso, preferindo aquilo que é ao que aparenta".
"Os digitais são uma ‘cultura’. Antes uma contracultura ociosa e criativa que uma cultura empregatícia e organizacional, frenética e executiva".
Vittorio Medioli também escreve de terça a sexta e aos domingos no jornal O TEMPO
vittorio.medioli@otempo.com.br
Fax: (0xx31)2101-3903
Publicado em: 28/05/2010
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