"A vida para ser bela, deve estar cercada de verdade, de bondade, de liberdade.
Essas são coisas pelas quais vale a pena morrer" Rubem Alves

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Edição do dia 12/11/2010
12/11/2010 12h29 - Atualizado em 12/11/2010 14h56

Pequenas atitudes diárias ajudam na redução do uso de sacolas plásticas

Em várias cidades do Brasil estão sendo tomadas iniciativas para diminuir o consumo de sacolinhas plástica. Ecologistas reclamam que sacolinhas demais acabam poluindo o meio ambiente.

Para o consumidor ficam várias dúvidas: qual a diferença entre usar sacolinha e saco de lixo? Não é plástico também?
Na feira, farmácia, banca de jornal, padaria no supermercado... é sacolinha que não acaba mais.
Pelas contas do Instituto Akatu, uma ONG que trabalha pelo consumo consciente, cada pessoa gasta em média 66 sacolas plásticas por mês. Numa família de quatro pessoas o número sobe para 264.
Um milhão e meio de sacolas são distribuídas por hora em todo o Brasil. Muitas viram lixinho, outras acabam poluindo, jogadas na rua, entupindo bueiro, causando enchente.
O consumidor consome tanto plástico que às vezes nem percebe que exagera. Na hora de comprar frutas e verduras coloca cada porção num saquinho e depois numa sacola. Não haveria a necessidade de nada disso se usasse uma sacola retornável, por exemplo.
Os consumidores até tentam fazer a coisa certa, usar sacola retornável, mas acabam esquecendo.
A fisioterapeuta Tatiana Quialini usava as sacolas do supermercado no lixinho doméstico. Agora, como leva tudo em caixas de papelão tem comprar saquinhos de lixo. Isso é vantagem? “Ainda não sei como fazer. Como é que faz nos banheiros? Como é que faz? Você tem alguma sugestão?”, pergunta.
O Instituto Akatu tem. Camila faz uma dobradura e em 20 segundos tem um saquinho feito com jornal. Enquanto o plástico leva 400 anos para se decompor, o jornal leva seis meses.
Muita gente já entendeu o recado e sabe que precisa mudar as atitudes. Dona Cleide usa sacola retornável e muitas vezes leva de volta a caixa de papelão que usa para carregar as compras. “Nossos filhos precisam mundo melhor. Nossa geração destruiu muito planeta”, diz Cleide Inês de Moura, aposentada.

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